segunda-feira, 22 de abril de 2013

Boxer o amigo do homem

Todo mundo fala que o cão é o melhor amigo do homem e é mesmo, e se for da raça Boxer é mais fiel ainda, Lola é a segunda cadela desta raça que tenho a primeira foi Malu que morreu com 9 anos, Lola tem 9 meses, ela é muito esperta, alegre, não para é o dia todo brincando. 
A Raça Boxer é de origem alemã, foi desenvolvida no final do século XIX por um grupo de cinófilos alemães que procuravam obter, mediante o cruzamento de um tipo de cão antigo, conhecido como Bullenbeisser com o Buldogue Inglês uma raça de características homogêneas e elegantes.  De estatura média para grande, os machos devem medir em torno de 60 cm, sendo que os machos com mais de 60 cm, devem pesar mais de 30 quilos. As fêmeas, um pouco menores, medem cerca de 55 cm e aquelas que medirem mais de 56 cm, devem pesar mais de 25 quilos.O Boxer, devido a sua versatilidade e temperamento tolerante, agrada os mais variados tipos de pessoas, principalmente aquelas que procuram aliar guarda e companhia numa única raça. A cor da pelagem hoje reconhecida pelos padrões oficiais da raça é o dourado e o tigrado, no entanto, o contingente de cães de pelagem branca vem crescendo muito e alguns cães de pelagem negra já começaram a serem criados o que deve, certamente, mudar a concepção atual das cores permitidas em um médio espaço de tempo. 
É um cão que não late a toa e que gosta de estar perto do dono, entretanto, não é daquelas raças que solicitam atenção a toda hora. Embora seja um cão ativo, não é exigente na questão espaço. Um quintal e um corredor são suficientes. Há relatos de proprietários que os têm em apartamentos e segundo eles, vivem bem e não incomodam.  fonte http://www.racaboxer.com.br/origem.html

domingo, 21 de abril de 2013

Feira livre de Cruz das Almas - BA em dia chuva

Feira livre da cidade de  Cruz das Almas - Ba em dia chuva,  é triste presenciar  a situação da feira, a falta de organização, barracas sem padronização, alimentos exposto ao sol e a chuva, em dia de chuva tudo piora, os bueiros entupidos não deixam à água escorrer, carros e motos passando espirrando água suja em alimentos e pessoas.



Baba Arlindo de Xangô

O povo de santo do recôncavo baiano está de luto, faleceu nosso babalorixá, amigo Arlindo de Xangô, o Alujá  dança sagrada no candomblé dedicada a Xangô, quando tocado vai ser sempre uma grande lembrança e uma forma dele estar perto de nós

Tempo de Escrever

Há muito tempo estou com vontade de voltar a escrever e com a chegada do frio e chuva aqui em Cruz ficou mais forte esse querer, vou continuar postando temas culturais, biografias, livros que gosto e também, assuntos relacionados a minha cidade Cruz das Almas.
 

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Imagens de Simone Beauvoir





























Simone de Beauvoir ao lado do escritor Jorge Amado (centro) e Jean-Paul Sartre

Biografia: Simone de Beauvoir

Simone de Beauvoir nasceu a 9 de janeiro de 1908, em Paris. Teve uma infância tranqüila e marcada pela dedicação aos estudos. Georges de Beauvoir estimula em sua filha o culto à literatura, incutindo-lhe a idéia “de que não havia no mundo nada mais belo que ser escritor”. Françoise de Beauvoir partilha com o marido o amor aos livros e estimula Simone a escrever histórias. Aluna extremamente dedicada, tudo interessa e causa profunda admiração a Simone, que demonstra uma curiosidade ilimitada. Durante toda a guerra ela não falta um só dia às aulas. Beauvoir adora estudar, por trás da vontade de aprender há o desejo de conquistar o mundo através do tempo e do espaço.
Na escola, estava sempre em primeiro lugar, junto com a amiga Elizabeth Mabille ("Zaza"), de espírito cáustico, cínica, Zaza ridicularizava todo mundo com prazer, inclusive a si mesma. Desprezava a humanidade, que lhe parecia pouco apreciável e demonstrava desprezo ainda maior pelas pessoas que só respeitavam o dinheiro e as dignidades pessoais. Toda a hipocrisia a revoltava. Simone ouve sua nova amiga deslumbrada, pois Zaza se atrevia a dizer bem alto o que Beauvoir apenas pensava. Desenvolve um profundo sentimento de amizade por Zaza, amor-admiração que modifica fortemente sua visão de mundo, fazendo-a se tornar mais audaciosa, segura de si e insubordinada.
Em 1919, em virtude de problemas financeiros, a Família de Simone precisa deixar o imóvel do boulevard du Montparnasse por outro bem mais modesto, na rue de Rennes. As relações entre Beauvoir e seu pai ficam tensas, o ambiente familiar pesado. Ela começa a perceber as contradições de Georges de Beauvoir, cada vez mais amargurado e arrogante, chegando a ser hostil com as filhas, sobretudo com Simone.Aos 15 anos — já não mais acreditando em Deus — ela tem plena consciência do que será quando crescer: "uma escritora", não hesita em afirmar quando indagada a respeito. Em meio a constantes conflitos de ordem familiar, esta certeza lhe dá grande segurança interior.
Simone passa com a menção bien no bacharelado de Latim-Letras e com menção très bien no bacharelado de Matemática Elementar. Decide que será professora até se tornar escritora. O pai de Beauvoir não se opõe a suas modestas pretensões, já que o magistério representa segurança, entretanto, sente-se humilhado acreditando que a filha é a encarnação de seu próprio fracasso. Ele considera Simone pobre e feia demais para arranjar marido, e, na época, o casamento era algo fundamental na vida de uma mulher. Por causa das idéias do pai, Simone torna-se uma jovem oprimida por sua inteligência fora do comum. Georges de Beauvoir acaba pressionando a filha a obter não apenas 2 licenciaturas, mas 3: Letras, Matemática e Filosofia. Simone matricula-se no Institut Catholique para conseguir um diploma em Matemática, e no Institut Sainte-Marie de Neuilly para a licenciatura em Letras.
Em 1926 entra para a Sorbonne e dedica-se com afinco ao estudo da Filosofia, que fortalece sua tendência em conceber o mundo em sua totalidade. Obsedada pela finitude da vida, Simone tem apenas um lema: vencer depressa. Em 1928, concluída a licenciatura em Filosofia, decide preparar sua admissão por concurso ao título de professora-titular de nível superior, verdadeiro desafio para uma aluna da Sorbonne.Conheceu Jean-Paul Sartre também aluno da Sorbonne, no ano de 1929, e logo uniu-se estreitamente ao filósofo e a seu círculo, Sartre e Simone estão apaixonados entretanto, em vez de pedi-la em casamento, ele lhe propõe um pacto no qual monogamia e mentira não teriam lugar. Sartre acredita que antes de serem amantes, eles eram escritores, e como tal precisariam conhecer a fundo a alma humana, multiplicando suas experiências individuais e contando-as, um ao outro, nos mínimos detalhes. Entre Simone e Sartre o amor seria necessário, com as demais pessoas, seria contingente. Beauvoir aceita o pacto, pois ele está de acordo com suas próprias convicções.
Em seu primeiro romance, A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual, temas que abordou igualmente em romances posteriores como O sangue dos outros (1944) e Os mandarins (1954), obra pela qual recebeu o Prêmio Goncourtet que é considerada a sua obra-prima. As teses existencialistas, segundo as quais cada pessoa é responsável por si própria, introduzem-se também em uma série de quatro obras autobiográficas, além de Memórias de uma moça bem-comportada (1958), destacam-se A força das coisas (1963) e Tudo dito e feito (1972). Entre seus ensaios críticos cabe destacar O Segundo Sexo (1949), uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade; A velhice (1970), sobre o processo de envelhecimento, onde teceu críticas apaixonadas sobre a atitude da sociedade para com os anciãos; e A cerimônia do adeus (1981), onde evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Sartre.

sábado, 18 de abril de 2009